terça-feira, 23 de janeiro de 2007

POEMA-Filho abandonado

Filho abandonado

Vós, que estais tão longe
num longe tão perto,
respirando ar que preciso
em pedaços de vida
vida que me deste.

Tu, que foges de mim,
deixando-me na escuridão
a implorar por ti.

Vem… não me ouves?...
Sou o teu ser
quero penas teu amor
para juntar, à chama,
que viva arde,
no teu peito afogueado.

Quero abraçar-te
mesmo que me recebes
de costas voltadas.

Feita em: 1973

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